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Rogério Ceni Detona Bahia: "Ridículo" – Consequências na Luta pela Libertadores

Por Redação FutBahia em 20/11/2025 22:41

O cenário na Casa de Apostas Arena Fonte Nova, palco da 34ª rodada do Campeonato Brasileiro, foi de um desfecho amargo para o Bahia. Diante do Fortaleza, o Tricolor de Aço sucumbiu por 3 a 2, em um confronto onde a insatisfação de Rogério Ceni foi palpável. O técnico não fez questão de esconder seu profundo desagrado com a performance de sua equipe, especialmente em uma primeira etapa que classificou como "ridículo".

A postura inicial do Esquadrão foi o principal alvo das críticas contundentes do comandante. Ceni apontou, de forma incisiva, a passividade e a notável falta de atenção que acometeram seus atletas nos primeiros 45 minutos. O treinador testemunhou o Fortaleza penetrar a defesa adversária com surpreendente facilidade, culminando na marcação de dois gols em um curto intervalo de apenas seis minutos.

A avaliação do técnico foi categórica, detalhando a fragilidade observada: "Um primeiro tempo muito ruim, passivo, marcando com o olho. O Fortaleza nem chegou tantas vezes na nossa área, mas nas vezes em que chegou... eles tiveram quatro oportunidades de gol. Uma por sorte foi anulada, outra deu na trave, que o rapaz chutou na linha da pequena área, e os dois gols". Essa declaração sublinha a vulnerabilidade defensiva e a ineficácia na contenção do adversário.

A Radiografia de um Primeiro Tempo Decepcionante

Ceni prosseguiu em sua análise, não poupando palavras para descrever a facilidade com que o oponente se impôs: "A facilidade com que hoje eles entraram na nossa defesa, a maneira com que nós marcamos, a marcação como um todo, muito frouxa". O questionamento do técnico sobre a necessidade de um desempenho tão aquém das expectativas foi direto: "Fomos acordar para o jogo no segundo tempo. Mas para que temos que passar por um primeiro tempo ridículo como esse para viver o segundo tempo? A postura do primeiro tempo não condiz com quem nós somos, a postura do segundo tempo sim".

De fato, a segunda etapa testemunhou uma equipe baiana com outra atitude, exibindo uma evolução notável. Contudo, esse ímpeto reativo, embora louvável, não se traduziu em força suficiente para reverter o placar e alcançar o empate. O esforço foi insuficiente para apagar a má impressão deixada nos minutos iniciais.

A derrota, portanto, representa mais do que apenas três pontos perdidos. Ela subtraiu do clube de Salvador uma valiosa e crucial oportunidade de superar concorrentes diretos, como Fluminense e Botafogo, na acirrada e decisiva disputa por um lugar na próxima edição da Copa Libertadores. O preço da inconstância pode ser alto.

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